
O que nos levou a Chicago
Recentemente, ANR teve a honra de participar da National Restaurant Association Show (antiga NRA Show), um evento que se firmou como um dos maiores palcos mundiais para inovação no setor de foodservice. O Brasil foi a maior delegação internacional. A delegação organizada pela Galunion, que conta com apoio institucional da ANR, ABF, SINDRIO e ABERC, além de representantes das nossas coligadas APUBRA e SINDHA. Este evento não se limitou a uma simples observação de novidades; Nosso objetivo era compreender as tendências que estão moldando o futuro do setor, identificar inovações prontas para serem adaptadas no Brasil e buscar inspirações para promover mudanças significativas em nosso mercado.
Um marco institucional
Recentemente, ANR teve a honra de participar da National Restaurant Association Show (antiga NRA Show), um evento que se firmou como um dos maiores palcos mundiais para inovação no setor de foodservice. O Brasil foi a maior delegação internacional. A delegação organizada pela Galunion, que conta com apoio institucional da ANR, ABF, SINDRIO e ABERC, além de representantes das nossas coligadas APUBRA e SINDHA. Este evento não se limitou a uma simples observação de novidades; Nosso objetivo era compreender as tendências que estão moldando o futuro do setor, identificar inovações prontas para serem adaptadas no Brasil e buscar inspirações para promover mudanças significativas em nosso mercado
Sete grandes direções estratégicas da feira
1. Eficiência operacional
As margens apertadas e a mão de obra cara exigem que os restaurantes façam mais com menos. A inovação surge através de equipamentos automatizados, parametrizados com inteligência artificial, sensores e conectividade em nuvem.
2. Inteligência Artificial aplicada
Soluções práticas como previsão de vendas, montagem de pedidos e controle de inventário estão sendo implementadas. Essa tecnologia está embarcada nos equipamentos e utilizada em atendimento e gestão por meio de IA generativa.
3. Escassez de mão de obra
Foi discutido o desenvolvimento de soluções integradas para cuidar da jornada completa do colaborador. Isso inclui plataformas para recrutamento, treinamento, escalas, metas e comunicação, tudo voltado para tornar o trabalho mais leve, eficiente e valorizado.
4. Off-premises e omnicanalidade
O crescimento de take-out, delivery e pick-up stations é evidente. Tecnologias focadas na experiência do cliente fora do restaurante se tornam cada vez mais essenciais, refletindo uma demanda por flexibilidade que já aparece no Brasil.
5. Sabores globais e saudabilidade
A combinação que mais cresce no mercado é a comida com propósito unida ao apelo sensorial, incluindo produtos fermentados e picantes. O açaí se destaca como um sucesso absoluto, mas sem a associação direta ao Brasil, representando uma oportunidade.
6. Conexão emocional e hospitalidade
Os consumidores buscam marcas com alma, que transmitam afeto. A hospitalidade continua a ser um diferencial que não pode ser totalmente substituído pela tecnologia. Branding, storytelling e coerência entre discurso e entrega são essenciais.
7. Sustentabilidade e supply smart
O foco em embalagens ecológicas, rastreabilidade e desperdício zero foi evidente. Equipamentos que monitoram impactos e geram dados acionáveis mostram que a sustentabilidade se tornou um diferencial competitivo, não apenas uma tendência.
O Lake Building – Onde mora o futuro invisível
O Lake Building é o espaço que concentra startups e fornecedores emergentes que trazem soluções de nicho. Entre os destaques, podemos encontrar cápsulas de comida pronta estilo Nespresso, ovos mexidos feitos em segundos, sushi automatizado, bebidas com THC, funcionais e energéticas, e embalagens de madeira para takeaway. A forte presença de empresas da China e de outros países asiáticos ressalta a importância de preço, adaptação e escala.
A participação brasileira
Na feira, painelistas brasileiros se destacaram no palco internacional, e a área de expositores do Brasil, com apoio da APEX, foi bem representada por empresas como IMG Food Service. É crucial que o Brasil continue a estar presente e a consolidar sua posição, tendo em vista que somos ricos em produtos, know-how e talentos.
Desafios do setor
– Suavização econômica e reavaliação de valor
– Satisfação do consumidor e mudanças nas preferências
– Dificuldade persistente em encontrar mão de obra e elevação salarial
– Limitações em imóveis e formatos físicos
– Insegurança na cadeia de suprimentos e pressão de custos
– Mudança para operações com ênfase em serviços fora do local (off-premises)
– Demanda crescente por sustentabilidade e responsabilidade ESG
Por que isso importa?
O que presenciamos em Chicago não é ficção científica. As inovações e práticas discutidas estão sendo implementadas e a missão da ANR vai além de apenas acompanhar tendências. Estamos aqui para traduzir, adaptar e antecipar soluções que beneficiarão o setor no Brasil. Nossa liderança é fundamental para filtrar o que realmente faz sentido, provocar mudanças e ajudar o setor a crescer com visão, conteúdo e articulação. “O futuro do foodservice não está lá fora. Ele está aqui — na nossa capacidade de fazer hoje melhor do que ontem.