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Delivery supera gasto em restaurantes por 12% em 2024, Revela Ticket 

O hábito de pedir comida em casa está se tornando cada vez mais comum em relação ao consumo nos próprios restaurantes, com um aumento expressivo nos gastos. De acordo com um estudo recente da Ticket, parceira da Associação Nacional de Restaurantes (ANR), o gasto médio em delivery ultrapassa em 12% os custos de refeições nos restaurantes, evidenciando uma tendência crescente na preferência dos consumidores pela conveniência e rapidez que o serviço de delivery oferece. 

Outra pesquisa da Ticket destaca que 50% dos consumidores da geração Z, jovens de 15 a 28 anos, costumam fazer pedidos por aplicativos de delivery, uma taxa que supera os 40% observada em outros grupos etários. 

Análise de gastos 

Nos primeiros cinco meses de 2024, o valor médio gasto em pedidos de comida via delivery alcançou R$ 66,21, enquanto que para refeições consumidas em restaurantes, o gasto foi de R$ 58,86.  

Preferências de consumo e culinárias favoritas 

O levantamento detalha as preferências culinárias, indicando que fast-food, comida brasileira e lanches são as escolhas predominantes para pedidos online. Por outro lado, nos restaurantes, a comida brasileira é a mais consumida, seguida por opções disponíveis em padarias e lanchonetes. 

Despesas por tipo de prato 

Quando se trata de custos de pratos específicos, os frutos do mar dominam o delivery, com um gasto médio de R$ 87,77. Nos estabelecimentos físicos, pratos de comida japonesa têm o maior custo, com uma média de R$ 104,68 por refeição. No outro extremo, as opções mais acessíveis no delivery são os pratos mineiros, já nos restaurantes, as comidas de padaria apresentam os menores preços. 

Este padrão de gastos elevados em delivery em comparação ao consumo em restaurante sugere que os negócios de alimentação estão se adaptando às preferências em evolução do mercado. De acordo com a última pesquisa realizada pela GALUNION com consumidores, 80% das pessoas optam por delivery ou take away, um hábito que é ainda mais prevalente na classe A, com 94% dos indivíduos adotando essa prática, em comparação com 71% na classe C. A faixa etária de 18 a 38 anos mostra a maior adesão, com 83%, enquanto os maiores de 39 anos registram 75%. 

Diante dessas tendências, é essencial que os empresários do setor fiquem atentos às dinâmicas do delivery para manter e potencializar a lucratividade de seus negócios. 

Informações: Mercado & Consumo 

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