O recente anúncio da saída da Uber Eats do serviço de delivery de restaurantes intensificou a disputa por mercado no setor. Com o crescente aumento na importância da modalidade, restaurantes temem que essa lacuna possa implicar em uma alta nas taxas cobradas pelas plataformas. Em matéria publicada pelo jornal Folha de S. Paulo sobre o tema, a ANR reforçou que tem recebido algumas reclamações dos associados em relação às taxas praticadas com um leve aumento.
Em posicionamento enviado ao veículo, a associação diz que é contrária ao aumento nas cobranças, especialmente agora, em que os estabelecimentos ainda se recuperam da queda na receita causada pela pandemia e passaram a utilizar o delivery como um dos principais canais de vendas. De acordo com a mais recente pesquisa da entidade, realizada em parceria com a consultoria Galunion e com o IFB (Instituto Food Service Brasil), 22% dos restaurantes já trabalham exclusivamente com o delivery como canal de venda.
A ANR reiterou ainda que tem buscado uma aproximação junto aos principais players do mercado, empenhada em construir caminhos positivos para um crescimento conjunto e sustentável. Além disso, explicou que apoia a entrada de novos atores com propostas inovadoras e bastante interessantes para garantir melhores condições e benefícios a todo o ecossistema – dos entregadores aos restaurantes e consumidores.
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