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Inovação em bares e restaurantes: o equilíbrio entre a tecnologia e a humanização

O Brasil criou 2.117.073 novas empresas nos primeiros seis meses de 2023, uma média de 12 empreendimentos por minuto, mostram dados revelados pelo Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian. Ou seja, a concorrência cada vez mais acirrada faz com que bares e restaurantes estejam constantemente buscando maneiras de se destacar e atrair mais clientes. Neste cenário, a inovação se torna uma ferramenta chave, não apenas em termos de culinária, mas também na criação de uma experiência de consumo agradável. Embora a tecnologia possa ser uma poderosa aliada neste processo, é fundamental reconhecer que o verdadeiro sucesso e a capacidade de se diferenciar no mercado de alimentação ainda se apoiam fortemente nas interações e vivências humanas. Mas, como podemos efetivamente implementar essa compreensão para elevar as experiências proporcionadas aos nossos clientes? 

Entendendo o cliente 

Você que gerencia ou é dono de um bar ou restaurante, realmente entende quem são seus clientes? Quais são seus gostos e preferências? Ter um bom conhecimento sobre as pessoas que frequentam seu estabelecimento é primordial para oferecer um serviço que impressione e vá além do que eles esperam. A utilização de pesquisas de satisfação e o feedback imediato dos clientes são ferramentas excelentes para captar o que eles acham da comida, do ambiente e do serviço. Essas informações são chave para fazer ajustes e personalizar a experiência do cliente

A importância do serviço 

Um serviço de qualidade, que foca nos detalhes, é tão importante quanto a qualidade dos pratos oferecidos. Investir em ingredientes de alta qualidade é essencial, mas outros elementos como o aroma do ambiente, uma música ambiente agradável, uma decoração atraente e, claro, um bom atendimento, também fazem toda a diferença. Cada detalhe contribui para que o cliente guarde memórias positivas não só da refeição, mas de toda a experiência. Capacitar a equipe para ser atenciosa, observadora e eficiente é fundamental para criar um ambiente convidativo, onde os clientes se sintam acolhidos e motivados a retornar. 

Utilizando tecnologia para aprimorar a experiência 

Enquanto a tecnologia pode transformar a experiência no varejo, no setor de alimentação fora do lar, ela deve ser utilizada com o objetivo de complementar e enriquecer o serviço humano. Ferramentas como sistemas de gestão de relacionamento com o cliente (CRM) e análise de dados podem ajudar a personalizar o atendimento, sugerindo pratos baseados em visitas anteriores ou preferências alimentares, criando assim uma conexão mais profunda entre o estabelecimento e seus clientes. 

O exemplo da Neal’s Yard Dairy 

Um exemplo de personalização no atendimento vem da Neal’s Yard Dairy, em Londres. A loja queijos artesanais manteve seu foco em conhecer as preferências gastronômicas de seus clientes. Ao coletar informações detalhadas sobre os gostos e desejos de seus frequentadores, a Neal’s Yard Dairy conseguiu oferecer recomendações personalizadas e criar experiências de degustação únicas para cada cliente. Esse nível de atenção ao cliente demonstra como a compreensão profunda das preferências individuais pode transformar uma simples visita a um bar ou restaurante em uma experiência diferenciada. 

Equilíbrio entre o uso da tecnologia e interação humana 

Diante desse contexto, fica evidente a relevância de manter um equilíbrio entre o avanço tecnológico e a interação humana. A tecnologia oferece inúmeros benefícios que podem transformar a maneira como os estabelecimentos operam e se comunicam com seus clientes. Exemplos claros disso aqui no Brasil, temos sistemas de autoatendimento como os das redes Mc Donald’s e Grupo Trigo, na ANR, a possibilidade de implementar um robô de leitura para o boletim ganhar uma versão em áudio e nosso coligado, o SINDRIO usando automação nas respostas de WhatsApp. 

Essas inovações demonstram o potencial da tecnologia em agregar valor e eficiência ao serviço oferecido. No entanto, é fundamental reconhecer que a tecnologia serve como um complemento à experiência gastronômica e não um substituto para a interação humana e a personalização do serviço.  

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