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Flexibilização ou lockdown: decisão segue indefinida no estado de São Paulo

Depois de anunciar que pretendia afrouxar a quarentena no Estado a partir do dia 1º de junho, o governador João Doria voltou a falar em possível adoção do lockdown. A decisão irá depender no nível de isolamento que será
registrado com o megaferiado que se estende até esta segunda-feira (25). Doria informou que o protocolo de bloqueio total já está pronto, mas diz que prefere acreditar que as pessoas vão respeitar as medidas restritivas e utilizar o feriado para ficar em casa.

Na última quinta-feira (21), o governador teve, inclusive, que negar a implantação de medidas drásticas de isolamento no estado a partir do próximo 1º de junho. As regras, que faziam parte de emendas sugeridas pelo deputado estadual Paulo Fiorilo (PT), foram rejeitadas em uma comissão na Assembleia Legislativa de São Paulo e não têm validade, mas acabaram publicadas em uma edição suplementar do Diário Oficial e causaram confusão.

Nesta segunda-feira (25), Doria se reuniu por videoconferência com prefeitos do Estado para alinhar os próximos passos da contenção da pandemia. No fim de semana ganhou força a tese de uma quarentena híbrida: regras mais restritivas na Região Metropolitana, com diminuição das atividades comerciais, e flexibilização, com retomada de parte das atividades, em algumas cidades do interior.

CAPITAL DECIDE LOCKDOWN NESTA SEMANA

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, afirmou que uma decisão sobre adotar ou não lockdown na cidade será anunciada por ele nesta quarta-feira (27). Em entrevista, Covas cobrou a colaboração dos paulistanos com as medidas de combate ao avanço do coronavírus. Segundo ele, para flexibilizar a quarentena é preciso de 14 dias consecutivos de queda no número de casos, o que só será possível com o comprometimento da população.

*Com informações da Folha de S. Paulo, UOL, Agora SP e Valor Econômico.

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