Bares e restaurantes aparecem como prioritários pelo Governo de SP para reabertura
O governo de São Paulo selecionou oito setores da economia que serão considerados prioritários na flexibilização do isolamento imposto para conter o avanço do coronavírus no estado. Entre os segmentos eleitos está o de bares e restaurantes, além de beleza, academias, shoppings, lojas de rua, concessionárias, escritórios em geral e atividades imobiliárias. Ainda não há, no entanto, protocolos definidos para a reabertura de cada setor.
A seleção foi feita com base em um levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) que determinou o impacto causado pela pandemia no PIB de 67 setores. Para chegar aos oito prioritários, a equipe do Conselho Econômico do Estado de São Paulo, criado pelo governo em razão do coronavírus, levou em conta o impacto sofrido e o potencial de geração de emprego.
O início da retomada das atividades econômicas será norteado pelo Plano São Paulo, cuja construção tem levado em conta o diálogo permanente com setor econômico, sociedade civil e municípios. Os requisitos para a flexibilização da quarentena vão se basear em critérios técnicos, que incluem a redução sustentada dos números de novos casos de infecção pelo coronavírus e a manutenção da taxa de ocupação dos leitos de UTI em patamar inferior a 60%.
POSSÍVEL LOCKDOWN
Ao mesmo tempo em que debate plano para a retomada gradual das atividades, o governo de São Paulo não descarta a possibilidade de bloqueio total – o lockdown – em alguns municípios. A medida será tomada caso não haja reversão das taxas de isolamento social – que seguem abaixo dos 50% em muitas localidades – e de ocupação dos leitos hospitalares.
O governo não divulgou em quais cidades a medida poderá ser adotada, mas destacou que as áreas com piores índices da pandemia são a região metropolitana e a Baixada Santista.
*Com informações da Folha de S. Paulo, Governo de SP e O Globo