Uma audiência pública realizada pelo Grupo de Trabalho (GT) sobre Alternativas Digitais de tributação e Desburocratização da Câmara dos Deputados debateu a transformação digital da administração pública brasileira. O relator é o deputado Júlio Lopes (PP-RJ) e o plano de ação possui 9 áreas de gestão governamental sobre as quais o GT deverá buscar soluções para simplificar a vida da população.
O analista de Inovação da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), William Guimarães Lima destacou que “essa transformação não s trata apenas de adquirir tecnologias modernas e sofisticadas, mas sim de mudar a forma como o governo se relaiona com cidadãos e empresas. Isso significa repensar processos e seriços para torná-los mais ágeis, eficientes acessíveis, utilizando a tecnologia como uma ferramenta para viabilizar essas mudanças”.
A transformação digital é um grande desafio, mas fundamental para melhorar a eficiência dos serviços públicos, como defendeu a CNC, convidada do GT para participar do debate. Outros especialistas que participaram da audiência mencionaram ainda a necessidade de se reduzir o chamado Custo Brasil através da redução da burocracia. Matheus Palluci Campus, gerente do Departamento de Desburocratização e inovação da Federação das indústrias de São paulo (Fiesp), apresentou um levantamento do Banco Mundial que mostra que o brasil é o 2º governo federal digital mais maduro, perdendo apenas para Coreia. No entanto, isso não se reflete nas cidades e estados deixando o país em 44º em governo digital segundo estudo da ONU como afirmou a gerente de Competitividade Industrial da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Fierj), Julia Nicolau Butter.
Além desses, participaram da audiência o gerente executivo de Inovação em Tecnologia da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Felipe Lopes de Castro Albuquerque; o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), Paulo Milliet Roque; o vice-presidente da Câmara Brasileira de Economia Digital, Leonardo Elias Moreno da Silva; e o presidente da Confederação Nacional de Serviços (CNS), Luigi Nesse.
Fonte: CNC