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Nova onda de casos faz países europeus retomarem restrições

Após ter sido um dos epicentros da pandemia, a Espanha volta a sofrer com o aumento do número de casos do novo coronavírus. Em uma tentativa para controlar a disseminação da doença, na última sexta-feira (18), o governo
regional de Madri anunciou que vai restringir a mobilidade em algumas áreas. Os habitantes das zonas afetadas poderão sair de seus bairros apenas para tratar de “questões básicas”, como trabalhar, ir ao médico, ou levar os filhos à escola. Além disso, reuniões estarão limitadas a um máximo de seis pessoas, anunciou Isabel Díaz Ayuso, presidente dessa região.

No Reino Unido também houve retomada de restrições em razão do avanço do vírus. As reuniões de grupos de mais de seis pessoas, dentro ou fora de casa, agora estão proibidas por lei. A princípio, as administrações regionais terão a função de separar os grupos e mandar a população de volta para casa. Cerca de 2 milhões de pessoas no nordeste da Inglaterra, incluindo nas cidades de Newcastle e Sunderland, não poderão encontrar pessoas fora de suas casas. Apenas o serviço de mesa será permitido nos bares, e locais de entretenimento terão que fechar até às 22h.

Na França, as autoridades também estão preparando restrições mais rígidas em várias cidades para conter uma nova onda, depois de quase 10 mil novos casos por dia terem sido registrados na semana passada. O ministro francês da Saúde, Olivier Veran, disse que em Lyon e Nice novas regras já estão em vigor desde sábado (19). Entre as medidas estão o fechamento de bares da 0h30 até 6h e a proibição da venda de álcool em pontos comerciais após as 20h.

Assim como na Europa, no Oriente Médio também há movimentações para evitar a segunda onda de contágios. Israel é o primeiro país desenvolvido do mundo a impor uma segunda paralisação nacional, válida pelas próximas
três semanas. A medida gerou protestos em Tel Aviv, quando centenas foram às ruas contra as restrições.

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