Mobilidade do Futuro: Algoritmos urbanos e veículos autônomos em destaque durante a viagem à China

Data de publicação: 19 de novembro de 2025
ANR destaca avanços em tecnologia de transporte, segurança e inclusão social durante viagem à Ásia.
O presidente da ANR, Erik Momo, retornou recentemente de uma viagem à China, a convite da 99 FOOD, com uma percepção clara: os avanços no setor de transportes e na entrega de mercadorias estão cada vez mais integrados a soluções de tecnologia, segurança e inclusão social. A visita permitiu compreender como a próxima geração de veículos autônomos pode transformar a mobilidade de pessoas e a logística de entregas, especialmente em mercados urbanos dinâmicos.
Destaques da viagem
– Veículos autônomos em teste e parcerias estratégicas:
O grupo destacou a evolução da quarta geração de veículos autônomos, com etapas de avaliação em parceria com fabricantes, visando iniciar operações em larga escala na próxima década. A percepção é de que, em condições controladas, o veículo pode identificar pedestres e ciclistas, emitir alertas de segurança, reduzir velocidades automaticamente e responder rapidamente a mudanças no trânsito. A aplicação prevista contempla tanto o transporte de pessoas quanto de mercadorias, com foco em eficiência e segurança.
– Algoritmos por cidade: personalização da entrega:
Um ponto-chave foi a adaptação dos algoritmos de logística às geometrias urbanas de diferentes cidades. O objetivo é aumentar a eficiência com base no volume de pedidos esperado em cada região, deslocando entregadores para áreas de maior demanda e otimizando o tempo de atendimento. Essa personalização é apresentada como essencial para a competitividade no setor de delivery, que depende de velocidade, confiabilidade e custo.
– Custos do motorista e soluções financeiras:
Em termos de custos, destacaram-se três itens centrais: o desgaste do veículo (ou aquisição de motos), o consumo de combustível e o tempo parado. Para mitigar esses impactos, há parcerias com locadoras de veículos e, em alguns mercados, com redes de financiamento que oferecem condições mais acessíveis aos motoristas, com base em garantias geradas pelo desempenho de entrega. A leitura é de que o acesso a dados de performance e às garantias associadas aos recebimentos pode facilitar acesso a créditos.
– Brasil e visão de longo prazo:
Há estudos para desenvolver o ecossistema de transportes e entregas no Brasil a partir de soluções já comprovadas em outras regiões. A ideia é investir na eficiência do serviço, iniciando por o segmento de alimentação e, conforme evolução, expandir para outras modalidades de transporte e logística.
– Tecnologia aplicada a rotas e segurança:
A importância de tecnologias de navegação e roteamento ficou evidente: plataformas adaptadas para motos e veículos leves podem trazer vantagens em tempo de entrega e consumo de energia. Também há interesse em reduzir a dependência de modelos puramente “marketplace” e avançar para serviços com maior controle de qualidade na operação.
O momento é de transição para sistemas de mobilidade mais integrados, com veículos autônomos em estágio avançado de teste e algoritmos que aprendem com o comportamento real das cidades. A personalização de rotas e a alocação dinâmica de entregadores prometem reduzir custos, melhorar prazos de entrega e aumentar a segurança.
A ANR trabalha como agente do setor para acompanhar e apoiar o Brasil na linha de frente das inovações em mobilidade, tecnologia e inclusão social, com soluções que conectam pessoas e serviços.



