Governo flexibiliza linha para folha de pagamento
O governo anunciou que vai flexibilizar as regras da linha de crédito criada para financiar, com condições especiais e juros subsidiados, a folha de pessoal de companhias de menor porte. Dessa forma, empresas que utilizem os recursos têm a obrigação de manter metade de seus colaboradores, e não mais a totalidade do quadro.
Outra mudança é a elevação do teto de faturamento das companhias elegíveis, de R$ 10 milhões para R$ 50 milhões. Previsto na Medida Provisória 944/20, o programa, que terminaria em 30 de junho, também será prorrogado por dois meses. As informações são do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
A flexibilização é uma tentativa de fazer decolar a linha de crédito, lançada há quase dois meses, para preservar empregos durante a pandemia. Até agora, foram contratados apenas R$ 1,93 bilhão em operações, beneficiando 79 mil empresas, o que representa menos de 5% dos R$ 40 bilhões colocados à disposição.