Estado de São Paulo prorroga quarentena, mas cidades do interior e do litoral relaxam isolamento

O governador João Doria anunciou na última sexta-feira (17) a extensão do período de quarentena em todo o estado até o dia 10 de maio. Esta foi a segunda vez em que o prazo foi prorrogado. A intenção do governo é atingir a meta de 70% de isolamento social, com taxa de 50% como mínimo aceitável.

Seguem proibidos de funcionar em todo o estado bares e baladas, restaurantes (exceto para delivery), hotéis, cabeleireiros e instituições de ensino. Outros serviços, como supermercados e pet shops, estão autorizados a abrir,
desde que observadas as medidas de distanciamento e higienização.

LITORAL DE SP
São Sebastião, no litoral norte, reforçou o isolamento com bloqueios sanitários nas divisas com Caraguatatuba e Bertioga. Veículos de outras cidades não serão impedidos de passar, mas terão desinfecção e os ocupantes serão
alertados sobre o fechamento dos hotéis, pousadas e praias.

No Guarujá, a prefeitura publicou decreto na sexta-feira, 17, autorizando parte do comércio a reabrir a partir desta terça, 21. Poderão funcionar livremente, apenas com a adoção de cuidados sanitários, mercados, supermercados,  padarias, revendas de autos, bancos, lojas de materiais de construção e adegas.

INTERIOR

A prefeitura de Ribeirão Preto suspendeu o passe gratuito para idosos em ônibus e tornou obrigatório o uso de máscaras a partir deste sábado, 18. Quem desrespeitar será multado em R$ 270. A medida vale até o dia 27. Em
Pirassununga e Conchal, as prefeituras voltaram atrás e revogaram decretos que permitiam a reabertura do comércio.

Em São José dos Campos, na contramão do decreto estadual, a Prefeitura vai começar a flexibilizar as regras de isolamento no dia 27. A partir desta data, estarão liberados escritórios de prestadores de serviços, (com distância
de 1,5 m entre os funcionários), salões de beleza e estética (com hora marcada), comércio em geral (com distanciamento de 2 m entre os clientes) e shopping centers (das 10h às 22h, exceto praças de alimentação, que podem funcionar apenas com delivery).

*Com informações do jornal O Estado de São Paulo