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Cultura ágil e diversidade para alavancar resultados

O primeiro painel do dia, “Cultura Ágil – R.O.I., prazos menores de resposta”, contou com três palestras. As apresentações abordaram esse novo mindset dentro das empresas, que consiste em conferir maior responsabilidade ao trabalho em equipe, diminuindo o peso das hierarquias. O primeiro palestrante a subir ao palco foi Pedro Martins, CEO da PMhub, agileTXlab e da PM International Consulting. “O RH é o curador dessa nova mentalidade. E a adoção a cultura ágil é cada vez maior: 71% das companhias hoje já têm praticas agile significativas”, afirmou.

Na sequência, Fernando Pinho, diretor de Tecnologia da Informação da Ingredion, contou um pouco da experiência com a cultura ágil que vem sendo realizada dentro da empresa em que atua. “Nossos clientes nos demandam agilidade, decisões e entregas rápidas. Para responder a essas necessidades, adotamos, com ajuda do RH, o Scrum, método ágil para gestão e planejamento de projetos de software, dividido em ciclos. Isso trouxe mais autonomia aos times para tomar as melhores decisões”, destacou.

Para finalizar o primeiro debate do dia, Gustavo Costa, CEO do The Fifties e sócio-proprietário do MoMa Osteria, comentou que o RH das empresas precisa pensar no modelo vertical e no trabalho em equipe sem hierarquia. “A mudança de cultura e filosofia de uma empresa vem de cima para baixo. Caso contrário, todo o trabalho não será recompensado”, finalizou.

Em seguida, Tiago Barros, sócio e diretor de Negócios da Vitta, moderou o debate entre os três palestrantes. Entre as perguntas enviadas pela plateia, dúvidas sobre contratação, resultados obtidos por meio da cultura ágil e como os profissionais podem se acostumar a uma gestão sem um modelo hierárquico.

Já o segundo painel da manhã abordou um dos temas mais discutidos atualmente: a diversidade. A diretora de Recursos Humanos da Cargill, Simone Beier, foi quem deu início às palestras em Diversidade (cases) – dados estatísticos, códigos de ética/conduta. A executiva dividiu com os participantes os valores e princípios éticos da companhia, destacou o Comitê de Diversidade e alguns dos projetos organizados pelo RH em prol da inclusão. “Muitos dos nossos programas, ações e políticas se voltam ao princípio de tratar todos os colaboradores com dignidade e respeito. Acreditamos que a diversidade traz mais inovação para dentro da empresa e precisamos de pessoas com esse mindset para desenvolver produtos e soluções modernas para o mercado”, destacou.

Logo na sequência, Marcos Bragança, diretor Executivo do Instituto Saber, trouxe para a discussão assuntos latentes no cotidiano, como preconceito, racismo e violência contra públicos vulneráveis, apontando qual o papel do RH para quebrar esses paradigmas. “Tratar uma pessoa vulnerável como vítima, por exemplo, é um dos maiores erros que um departamento de Recursos Humanos pode cometer. Trate-a com respeito, educação, dignidade, caso contrário ela vai se vitimizar cada vez mais”, afirmou.

Fechando as apresentações do painel, Ana Bavon, consultora em Diversidade e Inclusão, apresentou técnicas de gestão das diversidades que podem impactar no lucro das empresas. A especialista também aproveitou para abordar os desafios dos profissionais de RH na inclusão da diversidade na pauta interna das companhias. “Precisamos evoluir essa realidade por meio da inclusão, dando voz ativa às pessoas e olhando essa prática como uma ação de responsabilidade coletiva. O ideal é que todos estejam dentro do mesmo circuito, com o mesmo poder de decisão, e não escondidos ou isolados”, destacou.

Em seguida, Yolanda Brandão, coordenadora de Treinamentos no Nube, intermediou o debate entre os palestrantes com discussões sobre os temas e perguntas dos participantes.

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