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Adaptar o menu com opções veganas, mas sem perder a essência da sua marca

Mais que modismo, a alimentação baseada em plantas e sem nenhum tipo de derivado animal é uma realidade. Apesar de pesquisas apontarem para um percentual ainda baixo de adeptos do vegetarianismo, em torno de 6%, pessoas que comem carne vêm buscando aumentar a frequência do consumo de refeições vegetarianas onde 41% dessas pessoas comem esses pratos pelo menos uma vez na semana. 

Nos Estados Unidos, 48,8% dos operadores de Foodservice oferecem proteínas alternativas a animal. E se pensarmos a respeito, poderiam ser 100%, lá e aqui! Claro que não é preciso ter uma nova categoria inteiramente dedicada às proteínas vegetais e pratos vegetarianos ou veganos, mas, contar com alguma, ou algumas substituições é muito importante tendo em vista a tendência mundial apontando não só para a substituição da proteína animal, como também da agricultura regenerativa, redução das emissões de carbono e economia circular.  

Em um seminário promovido pela Technomic em Phoenix, Estados unidos, no painel chamado “Power Plant: The Future of Plant-Based” (Plantas poderosas: o futuro dos alimentos à base de plantas em livre tradução), 3 operadores de grandes cadeias foram unânimes quanto não só a necessidade de incluir itens à base de plantas, quanto a ser fiel aos conceitos da marca. Um sanduíche de tofu provavelmente não vai funcionar numa churrascaria e nem uma salsicha vegana num restaurante de saladas. 

Mas uma hamburgueria pode ter ao menos uma opção de hambúrguer vegetal, um estabelecimento com brunch pode servir cogumelos ou salsichas vegetais no lugar dos ovos e salsichas tradicionais, por exemplo. Um dos participantes do painel, Andre Verner sócio e cofundador da Dog Haus disse que hoje, 8,1% das vendas das lojas e das marcas virtuais são dos itens veganos. Já bob Gallagher, Chief Culinary Officer (diretor culinário) da Romacorp, disse que na marca de fast-casual Tony Roma’s Bones & Burgers, 10% dos pedidos são para os hamburguers veganos. Para Gallagher, era importante que o tal hambúrguer acompanhasse os padrões da marca, por isso a escolha por um produto com sabor defumado. A marca também investiu em grelhas separadas para o preparo da versão à base de plantas de forma a não ter contato com proteína animal, uma política para veganos verdadeiros. 

A terceira painelista do evento americano foi carin Stutz, CEO da Native Foods, marca de fast-casual fundada em 1994 com 11 unidades 100% “plant-based”. Para ela, o que acontece hoje é que cada vez temos mais opções à base de plantas e há maior investimento no sabor. Ainda segundo Stutz, as primeiras visitas aos restaurantes Native Foods são de pessoas procurando algo saudável em 1º lugar, sustentabilidade em segundo e alternativas às proteínas animais em 3º. 

Quais são as alternativas à base de plantas do seu cardápio?

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