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Crise no varejo coloca atenção total na área da economia e pode levar a medidas do Banco Central para garantir liquidez.

Estratégia utilizada em 2008 e também no combate à crise da covid-19, uma linha de liquidez do Banco Central é a principal alternativa do governo para manter as linhas de crédito a empresas abastecidas sem envolver subsídios do Tesouro Nacional. 

Com as dificuldades enfrentadas por grandes varejistas, a atenção à economia é total de forma a observar se a mesma está contagiando o mercado em um contexto onde a elevação das taxas de juros pode levar à restrição da oferta de crédito. 

Como forma oferecer mais crédito aos clientes durante a pandemia, o BC criou a Linha Temporária Especial de Liquidez para aquisição de Letra Financeira com Garantia em ativos financeiros (LTEL-LFG) em abril de 2020 e reaberta em 2021. Com ela, a autoridade empresta dinheiro aos bancos que oferecem ativos como garantia. A ferramenta, ainda vigente, não precisa de autorização do conselho Monetário Nacional (CMN) nem do Congresso para ser reativada dependendo apenas da disponibilização de limites para novas contratações pela diretoria do BC. 

Esta ferramenta em estudo é uma das medidas da área econômica que se soma aos ajustes recém aprovados pela câmara no Pronampe e ao Desenrola, um programa que pretende restaurar o crédito a 70 milhões de pessoas físicas negativadas através de refinanciamento de dívidas. 

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