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Prefeitura de SP propõe regras para as dark kitchens; ANR busca soluções para viabilizar a prática

A Prefeitura de São Paulo enviou à Câmara Municipal um projeto de lei para regulamentar o funcionamento das dark kitchens, cozinhas voltadas apenas ao atendimento de pedidos de delivery, na cidade. Pelo texto, será impedido o funcionamento dos estabelecimentos durante a madrugada, entre a 1h e 5h, entre outras diretrizes. Outra mudança é que os serviços de delivery não poderão usar calçadas. Isso vale tanto para carga e descarga quanto para acomodação de motocicletas e bicicletas. Além disso, as cozinhas deverão ter um laudo técnico em relação à emissão de gases, vapores e odores. Não há previsão de quando o projeto de lei será votado.

A ANR vê com cautela o projeto. A entidade entende que toda e qualquer operação precisa estar em harmonia com seu entorno e com a população, mas faz ressalvas. Segundo Fernando Blower, diretor-executivo da entidade, é preciso tomar cuidado para que, na ânsia de atender certas demandas sociais, a própria operação seja inviabilizada em alguns casos, uma vez que a atividade é benéfica em termos de geração de empregos, de impostos e até mesmo por ser prática para a população, por fornecer um serviço de delivery de maneira eficiente. “Vamos procurar soluções que conciliem os mais diversos interesses e viabilizem a atividade com sustentabilidade financeira, segurança e padrões operacionais adequados”, afirma Blower, que participou de reuniões na Câmara Municipal de São Paulo para tratar do assunto.

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