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Fornecedores de vale-refeição vão ao Cade contra o iFood

A Associação Brasileira de Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT), que reúne grandes operadoras de vale-refeição, entrou com uma representação no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) contra o iFood. Desde março, o processo já tramitava e era sigiloso, mas tornou-se público por decisão do órgão.

A rede, que atua no setor de entregas de comida pela internet, é acusada pela prática anticompetitiva, envolvendo os mercados de vale-benefícios e de aplicativos de delivery de comida. O iFood lançou em 2020, durante a pandemia, o iFood Benefícios para concessão de vale-refeição e vale-alimentação. Desde então, expandiu sua operação e firmou uma parceria com a Elo. O mercado de benefícios se tornou cada vez mais competitivo com a entrada de startups como a Caju, Swile e Flash, além das empresas tradicionais que movimentam cerca de R$150 bilhões por ano.

As acusações estão divididas em três partes: a primeira trata-se de uma suposta vantagem competitiva do iFood ao ter acesso aos dados da plataforma de delivery, no qual se pode ter o perfil do consumidor. A segunda está relacionada a um suposto desconto maior do que o mercado podia oferecer até o fim do ano para empresas credenciadas, “cashbacks” para os usuários e prazo maior para o pagamento. E, por último, a ABBT afirma que existe uma presumida preferência dentro do aplicativo iFood para o pagamento feito com o iFood Benefícios em
detrimento de outras operadoras de vale-refeição.

*Com informações do Valor Econômico

Foto: Freepik

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