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Pesquisa aponta mudanças na dieta dos norte-americanos pós-pandemia

A Pesquisa Anual de Alimentos e Saúde do Conselho Internacional de Informações sobre Alimentos, apontou que cerca de quatro em cada cinco consumidores norte-americanos mudaram seus hábitos alimentares em razão da pandemia, levando-os a cozinhar, comer, fazer compras e até mesmo pensar sobre a alimentação de forma diferente.

Em 2020, 60% dos consumidores afirmaram cozinhar em casa em decorrência da pandemia, a estatística caiu para 47% no ano passado, o que significa um retorno à normalidade. No entanto, essa tendência não deve diminuir tão cedo no país, após o término da pandemia; 92% das famílias entrevistadas planejam continuar comendo juntas em casa com mais frequência, segundo pesquisa da consultoria de marketing Acosta. Cerca de 47% dos adultos tomavam café da manhã em casa todos os dias no início da pandemia (versus 37% pré-covid-19), 40% dos adultos almoçavam em casa todos os dias (contra 26% pré-covid-19) e 31% das famílias jantavam em casa todos os dias (eram 18% no pré-covid-19).

“Comer em casa tornou-se a norma durante a pandemia. Essas mudanças impactaram significativamente o setor de restaurantes, levando a cerca de 240 bilhões de dólares em receita perdida pela indústria no país, de acordo com a Associação Nacional de Restaurantes”, explicou Colin Stewart, vice-presidente executivo de inteligência de negócios da Acosta.

O Conselho Internacional de Informações sobre Alimentos mostra que a pandemia também promoveu uma mudança de mentalidade sobre o que os americanos consideram saudável. Antes da pandemia, a maioria dos consumidores identificavam uma alimentação saudável com base na ausência de algum componente “prejudicial à saúde”, como o açúcar. Este ano, os números mudaram: 27% agora dizem que uma alimentação saudável é definida pela presença de nutrientes advindos de frutas e vegetais.

*Com informações do portal Terra

Foto: Kristi Johnson – Unsplash

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