Europa com imposições para controlar nova onda da Covid-19

• Alemanha: A chanceler Angela Merkel anunciou na última semana que as medidas de isolamento para conter o novo coronavírus continuarão em vigor até 10 de janeiro. A determinação, chamada de “lockdown parcial”, inclui
o fechamento de restaurantes, museus e áreas de lazer.

• Espanha: O governo entrou em acordo com as autoridades regionais para liberar que até 10 pessoas se reúnam para as festas de fim de ano, apenas no Natal e Ano Novo. Além disso, o início do toque de recolher será adiado
das 23h para 1h30, nos dias 24 e 31 de dezembro. O objetivo é que as reuniões sociais e confraternizações antes do Natal sejam realizadas em terraços de restaurantes ou outros locais ao ar livre.

• França: a população só pode sair de casa para atividades essenciais, como trabalho, escola, mercado e farmácia. O governo está mantendo os restaurantes e bares fechados até o dia 20 de janeiro, pelo menos.

• Itália: Os centros comerciais, restaurantes e bares continuam de portas fechadas. Em algumas regiões, como a Ligúria (noroeste) e a Sicília (sul), as restrições estão na zona amarela, o que permite a abertura de bares e
restaurantes até às 18h. Para evitar aglomerações, o governo cancelou as Missas do Galo, à meia-noite do dia 24 de dezembro, e proibiu as viagens entre as regiões do país durante o Natal.

• Reino Unido: Na semana passada, o Reino Unido vislumbrou o início de um retorno progressivo à normalidade, ao se tornar o primeiro país ocidental a aprovar uma vacina contra o novo coronavírus. Porém, os habitantes continuam sob restrições locais que os impedem de se reunir com familiares e amigos em lugar fechados, como bares e restaurantes. Com o anúncio da última semana, as pessoas que se recusarem a tomar a vacina poderão vir a ser barradas em restaurantes, bares, cinemas e estádios de futebol.

• Portugal: Nove proprietários de restaurantes, bares e casas noturnas seguem com os protestos em frente ao Parlamento de Portugal. Os bares e casas noturnas estão fechados desde março. Restaurantes reabriram em maio, mas em novembro um novo toque de recolher e um lockdown de final de semana em vigor na maior parte do país
revoltaram os proprietários. O governo ofereceu aos restaurantes 20% de seus rendimentos entre janeiro e outubro deste ano, mas os proprietários dizem que isso não chega nem perto de bastar.