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Governo de SP começa flexibilização, ainda sem bares e restaurantes na capital

O governo de São Paulo anunciou na última semana a prorrogação da quarentena no estado por mais 15 dias, porém com flexibilizações e aberturas econômicas progressivas em algumas cidades, incluindo a capital. De acordo com o Plano São Paulo, programa que norteará a retomada, serão cinco etapas. As regiões serão classificadas em fases por cor – de 1, vermelha e com medidas mais restritivas, a 5, azul, com “normal controlado” –, de acordo com os critérios definidos pela secretaria estadual da Saúde e pelo Comitê de Contingência para Coronavírus.

Somente municípios classificados a partir da fase 2 (laranja) estão autorizados a iniciar a reabertura econômica. Bares e restaurantes, no entanto, só poderão reabrir a partir da fase 3 (amarela), com 40% da capacidade e em horários determinados. Na fase 4 (verde), se mantêm os horários de funcionamento específicos, mas os estabelecimentos estão autorizados a atuar com até 60% da capacidade. Na fase 5 (azul), poderá haver a abertura por completo.

Hoje, a maior parte do estado está classificada na fase laranja. Nessas localidades está autorizado o funcionamento de concessionárias, escritórios, shopping centers, comércio em geral e atividades imobiliárias. Todos com restrições. Já algumas regiões do interior, como Barretos, Araraquara e Presidente Prudente, se encontram na fase amarela. Estão autorizados a funcionar nessas cidades, além das atividades já citadas, bares, restaurantes e similares, e salões de beleza.

Capital: quarentena estendida e possível abertura controlada

Apesar do anúncio do governo, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, decretou mais 15 dias de quarentena para a capital. “Nada reabre na cidade de São Paulo a partir do dia 1º de junho. Já pedi tanto para a Vigilância Sanitária
quanto para os fiscais da prefeitura estarem atentos”, afirmou o prefeito.

Segundo Covas, a abertura gradativa de alguns setores na capital só será permitida após envio de protocolos e aprovação da vigilância sanitária da gestão municipal. Será necessário apresentar medidas de saúde, higiene
e testagem, regras de autorregulação para fiscalização desses protocolos e política de comunicação para proteção de consumidores e funcionários.

As propostas deverão ser enviadas por entidades representativas e serão submetidas à análise pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio da vigilância sanitária.

*Com informações do G1 e Agora SP

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