Após anunciar a possibilidade de extinguir a obrigatoriedade da utilização de máscaras de proteção facial contra a Covid-19 em locais públicos, a Prefeitura de São Paulo mudou de ideia e decidiu manter a exigência. A decisão foi confirmada na última semana, em coletiva de imprensa virtual, e é válida, no mínimo até o dia 10 de novembro,
quando poderão ser realizados novos estudos sobre o assunto.
No início do mês, a gestão municipal afirmou que pretendia flexibilizar a regra em ambientes externos já a partir da segunda quinzena de outubro. A proposta era avaliada pela área técnica da secretaria Municipal da Saúde. Na época, o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) divulgou nota pedindo que os prefeitos não suspendessem a obrigatoriedade da medida de proteção. “A vacinação da população, a testagem e o consequente monitoramento dos
casos detectados e de seus contatos, somam-se ao uso de máscaras, à lavagem frequente das mãos e a utilização de álcool em gel como medidas indispensáveis para a superação da pandemia”, dizia o texto assinado pelo presidente do Conass, Carlos Lula.
*Com informações do G1 e do UOL
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