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Percentual de Consumidores Inadimplentes Atinge Maior Marca Desde 2010: Impactos e Reflexões 

O Brasil enfrenta um cenário econômico paradoxal: enquanto o endividamento das famílias apresenta queda, a inadimplência atinge níveis recordes. 

Contexto Atual 

Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o percentual de famílias endividadas caiu para 77,4% em agosto de 2023. Contudo, 12,7% da população afirma não ter condições de pagar suas dívidas, o maior índice desde o início da série histórica em 2010. 

O estudo também aponta uma redução do número de endividados no cartão de crédito em agosto, com 85,5% dos endividados, ante os 85,9% de julho. Essa é a segunda queda consecutiva, colocando o indicador no menor nível desde agosto do ano passado. Também é possível observar uma leve redução, de 0,1 ponto percentual, do volume de endividados no cheque especial (que ficou em 4,1%) e no crédito consignado (5,1%). 

Dados Estatísticos Relevantes 

  • Endividamento: Queda de 0,7 ponto percentual em agosto, o menor nível desde junho de 2022. 
  • Inadimplência: Aumento para 12,7% da população, um recorde histórico. 
  • Faixas de Renda: A inadimplência cresceu em todas as faixas de renda, sendo mais expressiva entre pessoas com renda de 3 a 5 salários mínimos. 

Causas e Consequências 

A taxa de juros elevada e o crédito caro são apontados como os principais obstáculos para a melhoria da situação financeira dos brasileiros. A inflação em queda e o aumento do emprego formal têm contribuído para melhorar os orçamentos domésticos, mas ainda não são suficientes para combater a inadimplência. 

Impacto Social e Econômico 

O aumento da inadimplência é um sinal de alerta para a economia brasileira e pode ter impactos sociais significativos. O estresse financeiro e as consequências legais de não pagar dívidas afetam o bem-estar dos consumidores. 

Estratégias de Mitigação e Prevenção 

Para os consumidores, é crucial reavaliar as estratégias de gastos e buscar alternativas para quitar dívidas. Para as instituições financeiras e o setor de comércio, é importante reavaliar as estratégias de cobrança e concessão de crédito. 

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