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Com maior taxa de transmissão de Covid, São Paulo não prevê restrições

Na última quarta-feira (26), dia em que a cidade de São Paulo atingiu o pico da taxa de disseminação do coronavírus, o Governo e a Prefeitura do município decidiram não alterar os protocolos sanitários vigentes. O uso de máscaras em estabelecimentos, bem como a oferta de álcool em gel para clientes seguem obrigatórios, mas comércio, serviço e indústria continuam funcionando sem restrições. Na data, pesquisadores da USP e da Unesp anunciaram o maior índice de propagação do vírus na capital: 1,79, ou seja, a cada 100 pessoas infectadas, o vírus é transmitido para outras 179.

Com a alta, o governador João Doria anunciou a abertura de 700 leitos hospitalares. As novas vagas somam-se aos 234 lugares disponíveis em UTI e aos 434 em enfermarias no estado. Nas últimas três semanas, São Paulo viu o índice de internações por Síndrome Respiratória Aguda subir 154%. Para Paulo Menezes, coordenador do Comitê Científico, há sinais de que o volume de internações está diminuindo, o que pode significar uma aproximação do pico da doença.

Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, no estado a ocupação de leitos de UTI é de 68,67%. Já na região da Grande São Paulo o índice chega a 73,42%.

PREFEITURA AVALIA REDUZIR O LIMITE DE CASAS NOTURNAS DURANTE O CARNAVAL
Com o aumento do número de internações na capital, o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, diz que estuda reduzir ainda mais a capacidade disponível de eventos particulares de Carnaval. Atualmente, bares, baladas e boates que realizam esses eventos podem receber 70% da ocupação total e devem exigir o uso da máscara e a utilização de álcool em gel. Segundo o secretário, durante os dias de folia, a prefeitura pretende realizar blitz em festas para desencorajar foliões.

*Com informações R7 e CNN

Foto: Free Pik

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