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Após flexibilização, casos de COVID-19 aumentam em Santa Catarina; Rio de Janeiro prorroga quarentena

Rio de Janeiro: As medidas para enfrentar a pandemia do coronavírus no estado e na cidade do Rio de Janeiro foram prorrogadas. O prefeito Marcelo Crivella estendeu até o dia 15 de maio a quarentena no município. No estado, o governador Wilson Witzel ampliou o prazo para 11 de maio. Em Itaperuna, a prefeitura publicou um novo decreto que flexibiliza o funcionamento do comércio no município.

Minas Gerais: O isolamento social será mantido e deve flexibilizado de forma gradativa de acordo com o governo. O projeto tem o objetivo de orientar os prefeitos das 853 cidades para que ajam com responsabilidade e cautela em
caso de flexibilização das medidas para combater a pandemia. Na capital, bares e restaurantes atuam apenas com entrega e retirada. O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, anunciou a criação de um grupo de trabalho que pode viabilizar a reabertura do comércio depois do controle da pandemia.

Bahia: O prefeito da capital baiana, ACM Neto, disse que começou a desenhar um protocolo de retomada das atividades comerciais na cidade. Porém, ainda não há uma data definida para que essa reabertura aconteça. Em relação ao sul do Estado, o avanço do número de casos do novo coronavírus fez o governador Rui Costa avaliar um decreto de lockdown em Itabuna e Ilhéus, proibindo a circulação de pessoas nas ruas.

Amazonas: O estado mais impactado pela pandemia até o momento deve endurecer as regras de isolamento social nos próximos dias. Os serviços não essenciais estão suspensos até 13 de maio. Os supermercados, farmácias e
demais lojas do comércio devem obrigatoriamente fornecer máscaras e álcool em gel para os clientes. O estabelecimento que não cumprir a lei será autuado com pagamento de cestas básicas. Na capital, bares e restaurantes atuam apenas com entrega.

Pernambuco: O governo prorrogou o isolamento social e o fechamento do comércio e de serviços, como bares e restaurantes, até o dia 15 de maio. Maranhão: A partir de 5 de maio, entra em vigor o decreto de lockdown (bloqueio total) de quatro municípios da Região Metropolitana de São Luís, que abrange as cidades de São José de Ribamar, Paço do Lumiar, Raposa e a capital São Luís. A medida terá duração de 10 dias e foi tomada pelo Ministério
Público do Maranhão devido ao aumento de casos e mortes por coronavírus.

Distrito Federal: Novo prazo prevê restrições a eventos, parques, academias, restaurantes, bares e comércio até 10 de maio. As aulas em instituições públicas e privadas permanecem suspensas até o final do mês.

Paraná: A reabertura do comércio passou por uma edição em relação aos critérios. Agora, todos os serviços considerados não essenciais deverão passar pela validação da Secretaria de Estado da Saúde. Na capital, bares e restaurantes estão servindo pratos à la carte, por delivery ou com entregas nos balcões. Os estabelecimentos que servem comida no sistema de buffet poderão reabrir as portas no formato de rotisseria. Em Londrina, a prefeitura foi intimada sobre a decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) que suspendeu os decretos autorizando a retomada dos serviços.

Santa Catarina: Shoppings, centros comerciais e restaurantes foram autorizados a voltar a funcionar a partir do dia 22, depois que outros setores como construção civil, cadeia automotiva, profissionais liberais e o próprio comércio de rua já haviam sido liberados pelo Estado. Em Blumenau, o número de casos do novo coronavírus cresceu mais de 173% após a retomada das atividades.

Rio Grande do Sul: O governo publicou, em edição extra do Diário Oficial do Estado de quinta-feira (30), um decreto de transição que ficará vigente até as bandeiras de distanciamento social controlado entrarem em vigor. O decreto dá autonomia aos prefeitos das cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre para, observando a realidade e os indicadores, e mediante justificativa, reabrir o comércio. As regiões dos Vales e o Norte do estado terão restrições mais rígidas, e não poderão retomar as atividades. Na capital, um projeto de lei, aprovado pela Câmara Municipal na última semana, define novas atividades econômicas, como bares e restaurantes, por exemplo, que podem funcionar durante o período de pandemia. A lei precisa ser sancionada pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior para passar a valer.

 

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