Após a importante conquista com redução da alíquota do ICMS no Rio de Janeiro, a ANR tenta repetir o feito no estado de São Paulo. Na última semana, o presidente da entidade, Cristiano Melles, se reuniu com representantes do governo paulista para discutir as possibilidades de diminuição do valor do imposto e do parcelamento especial para o setor.
Estiveram presentes no encontro o secretário-executivo de Governo, Nelson Baeta, a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, e o vereador Rodrigo Goulart, que costurou a reunião junto com a ANR. “Foi um diálogo extremamente importante e muito positivo para a alimentação fora do lar. Houve sim uma acolhida aos pleitos apresentados e temos boas expectativas de que, em breve, possamos ter novidades favoráveis”, afirma Melles.
Segundo o presidente da associação, espera-se que a alíquota volte ao seu patamar anterior de 3,2% no Regime Especial. Hoje, o valor está em 3,69% após aumento de 15% anunciado pelo governo no fim do ano passado, bem no meio da crise causada pela pandemia. O reajuste, de acordo com o pacote, era referente às operações de delivery, que representam a maior parte do faturamento da maioria das empresas durante a pandemia e, para muitas, a totalidade.
Na época, a ANR, que já monitora o assunto há alguns anos, se manifestou contrária à alta e chegou a encaminhar alguns ofícios ao governador João Doria pedindo a revisão da tributação. Em declaração ao jornal Folha de S. Paulo na época, Melles sinalizava que já havia uma tentativa de diálogo. “Tem que ser pela via de negociação porque a assembleia deu autorização para o governo”, afirma. Diversos setores também se posicionaram contrários à sobrecarga do imposto.
