Desde segunda-feira (10), todo encontro com mais de 500 pessoas, como conferências, palestras ou festas, passará a exigir a apresentação do passaporte da vacina em São Paulo. A medida foi anunciada na quinta-feira (6) pelo Secretário Municipal da Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, e é uma resposta ao aumento de diagnósticos e internações por síndrome respiratória aguda na capital. Com o avanço da ômicron e o surto de H3N2 no município, houve um aumento de pacientes procurando os serviços de saúde apresentando dificuldades respiratórias.
Na mesma quinta-feira, o prefeito da cidade, Ricardo Nunes, bateu o martelo e anunciou o cancelamento do Carnaval de rua em 2022. O decreto segue um parecer da Secretaria Municipal de Saúde, que desaconselhou a capital a autorizar a folia nos blocos. A decisão foi acompanhada por representantes dos blocos paulistas,
que lamentaram o adiamento das festividades. Além de São Paulo, outras 12 capitais cancelaram o Carnaval de rua: Campo Grande, Cuiabá, Teresina, Belém, Fortaleza, Salvador, Rio de Janeiro, Florianópolis e Curitiba, São Luís, Recife e Maceió.
Na capital paulista, o desfile de escolas de samba no Sambódromo do Anhembi está mantido para os dias 25, 26, 27 e 28 de fevereiro. O evento ainda depende de uma reunião da prefeitura com a Liga das Escolas de Samba, para acordar as restrições sanitárias da comemoração.
AMPARO É O PRIMEIRO MUNICÍPIO DO ESTADO A RETOMAR RESTRIÇÕES
Na quinta-feira (6), a cidade de Amparo, a 135 km da capital paulista, impôs o fechamento das atividades comerciais até às 23h, impondo multa a estabelecimentos e clientes que desrespeitarem a norma. O decreto veta a realização de festas, eventos e confraternizações públicas ou privadas. A proibição também vale para imóveis de locação, de veraneio ou para eventos e festas.
A medida é uma resposta à alta de casos de síndrome respiratória aguda. Segundo a Secretária de Saúde de Amparo, o número de casos na cidade subiu 12 vezes no início do ano em sete dias: de 16 para 194.
*Com informações agência Brasil, CNN e G1
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