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Prefeitura do Rio de Janeiro confirma experimento de vacinação

O secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, confirmou ao jornal Valor Econômico, na última semana, que a prefeitura do município vai realizar um estudo para medir a efetividade da vacinação contra a Covid-19 na população na tradicional ilha de Paquetá, na baía de Guanabara, a 15 quilômetros do centro da capital fluminense.

De acordo com o secretário, os 1.677 moradores com mais de 18 anos que ainda não foram vacinados serão imunizados ao longo de julho com os três produtos utilizados no Brasil, dos laboratórios Sinovac, AstraZeneca e Pfizer. A partir de então, com a totalidade da ilha vacinada, essa população (3.830 pessoas) será acompanhada sistematicamente a fim de balizar a flexibilização do isolamento social em toda a cidade após a vacinação. Os resultados do estudo devem ser publicados a partir de agosto.

Reabertura

Na última semana, a Prefeitura do Rio anunciou o afrouxamento de algumas medidas restritivas. Com as mudanças, que valem até 14 de junho, a restrição de música ao vivo em bares e restaurantes foi
abolida. O distanciamento entre as mesas dos estabelecimentos, que era de 2 metros, passou para 1,5 m, limitado a oito ocupantes.

As atividades comerciais e de prestação de serviços em shopping centers, centros comerciais e galerias de lojas, museus, bibliotecas e afins precisam atender a certos critérios como, por exemplo, evitar filas, manter a capacidade de lotação máxima em 40% em locais fechados e de 60% nos abertos, além do distanciamento mínimo de 1,5 metro entre os participantes.

As aulas em grupo nas academias de ginástica, piscinas, centros de treinamento e condicionamento físico ficam permitidas, mas limitada a um indivíduo a cada quatro metros quadrados. O decreto não menciona a proibição de entrada de ônibus fretados de outros municípios na cidade, antes não permitido e com exceção apenas aos veículos de linhas convencionais.

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