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ANR prevê nova onda de fechamentos com fase vermelha em SP

O presidente da ANR, Cristiano Melles, disse em entrevista à Folha de São Paulo, na semana passada, que a volta da fase vermelha do Plano SP pode levar a uma nova onda de fechamentos de bares e restaurantes no Estado. “Agora é preciso ajudar com ações a fundoperdido para fazer reviver um setor que emprega e tem um papel importante no primeiro emprego”, disse Melles ao jornal.

Para o presidente da ANR, as demandas do setor vão muito além de permitir a abertura de bares e restaurantes. “Vamos precisar de um apoio financeiro na veia para o capital de giro, aluguéis e salários. É muito mais dramático agora do que era no ano passado, quando começaram os fechamentos. Naquela época, ainda tinha algum capital constituído. Tem que reabrir o Pronampe, fazer novos Refis, permitir o parcelamento de tributo sem multa e em São Paulo, especialmente, suspender o reajuste de 15% de ICMS em 2021”, afirmou.

São Paulo regrediu no sábado, 6, à fase vermelha, a mais restritiva da quarentena. A medida deve permanecer até o dia 19 de março. O objetivo da iniciativa é tentar barrar a evolução da curva de infecções, óbitos e internações devido ao novo coronavírus.

A fase vermelha autoriza apenas o funcionamento de setores da saúde, transporte, imprensa, estabelecimentos como padarias, mercados e farmácias, lojas de materiais de construção, além de escolas e atividades religiosas, que foram incluídas na lista de serviços essenciais por meio de decretos estaduais.

Com isso, bares, restaurantes e similares não poderão atender clientes de forma presencial, mas entrega e retirada estão liberadas. O governo do estado também antecipou para as 20h o início do chamado “toque de restrição”. Anunciada no final de fevereiro para todo o estado, a medida entrou em vigor inicialmente das 23h às 5h para coibir aglomerações e festas noturnas.

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