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Análise da CNC com perspectivas econômicas para o varejo, serviços e turismo em 2024 

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) ajustou suas projeções para o crescimento econômico em diversos setores para 2024, refletindo os desafios e oportunidades que se apresentam no horizonte. 

Vendas no varejo

Para 2024, a CNC projeta um aumento mais moderado nas vendas no varejo, estimando um crescimento de 1,6%. Essa revisão para baixo, de 2% para 1,8% em 2023, ocorre em um contexto onde a inflação mais baixa em novembro não foi suficiente para impulsionar significativamente o consumo das famílias. Entretanto, a expectativa de uma queda nos custos do crédito pode beneficiar as vendas de bens duráveis. Segundo dados recentes da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE, novembro apresentou um crescimento de 0,1% no volume de vendas no varejo, com um aumento anual de 2,2%. 

Estabilidade e crescimento contínuo no setor de serviços 

O setor de serviços, tradicionalmente menos dependente de condições de crédito, demonstrou um dinamismo consistente. A CNC prevê que 2023 terá fechado com um crescimento de 2,5%, e para 2024, a expectativa é de um crescimento ligeiramente menor, em torno de 2,1%. A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE revelou que em novembro houve um avanço de 0,4% nas receitas, impulsionado principalmente pelo consumo das famílias

Desaceleração no setor de turismo

Apesar de uma retração de 2,4% em novembro, a maior desde maio de 2022, o turismo ainda apresenta sinais de crescimento. A CNC antecipa um aumento de 7,3% para o setor em 2023 em comparação com 2022. Para 2024, porém, projeta-se uma alta mais modesta de 2,8%. A desaceleração é atribuída, em parte, aos reajustes nos preços das passagens aéreas, que têm impactado o índice geral de preços. 

Impacto no setor de food service

Para o setor de food service, estas projeções econômicas da CNC sinalizam um cenário misto de desafios e oportunidades. O crescimento moderado no varejo, apesar de mais lento, sugere uma continuidade do consumo alimentar fora do lar, o que pode beneficiar restaurantes e bares. No entanto, o setor de turismo, com uma desaceleração projetada, poderá afetar a demanda especialmente em áreas dependentes do turismo.  

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