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23 de janeiro de 2018 by anrbrasil Opiniões 0 comments

Descolamento

Quando se fala em descolamento entre economia e política, muitas vezes contrasta-se a alta da bolsa, o dólar fraco, a queda dos juros e do risco Brasil e alguma atividade econômica reaparecendo com as incertezas políticas, desde as de curto prazo, associadas ao atual governo, até as que envolvem a sucessão, as dúvidas sobre 2018 e depois.

Mais notável talvez seja a complacência com que os formadores de preços tratam a situação fiscal. Da frustração com a alta das despesas com pessoal e com o corte dos investimentos do governo, o mercado passou à ingênua decepção com a queda da arrecadação, à resignação com metas fiscais revistas e à discreta comemoração de receitas não recorrentes e resgates junto ao BNDES. Este seria um aspecto do descolamento.

Esse processo de adaptação à realidade que chamamos de complacência sustenta trajetória benigna dos preços dos ativos financeiros, com o suporte, em última instância, da liquidez global. Passados os efeitos do choque dos preços administrados e do choque cambial, ambos em 2015, a alta dos preços dos alimentos se reverteu e, tal conjunto, com os efeitos da recessão, fez a inflação desabar. Os efeitos do choque cambial cederam pela recessão e por cenário exterior favorável, e pela expectativa de mudança de regime fiscal – a chamada nova política fiscal – concentrada no teto de gastos e na TLP, com todas as suas implicações, e na reforma da previdência e seu status oscilante no discurso do governo. A “ponte para o futuro”, peça importante da mudança de governo, tinha que desenhar política alternativa à de Dilma.

A forte queda da inflação viabilizou a tardia e lenta queda da Selic levada a termo por um BC que retomou o “by the book” do regime de metas de inflação e aproveitou a redução da inércia inflacionária para ancorar as expectativas, completando, com a inflação corrente, o cenário benigno atual. A queda nas taxas de juros reais, embora limitada pela “taxa estrutural”, foi suficiente para forte reprecificação da bolsa, na esteira da recuperação e reestruturação da Petrobras e da Eletrobras, inclusive societária. Mas cabe lembrar que a bolsa é um lugar de apostas em fluxos de caixa e em ganhos de capital e que alguém compra uma ação exatamente porque espera que possa vendê-la. Pode ter relação com a atividade, pode não ter.

De outro lado, a queda da inflação implicou alta dos rendimentos reais, o que explica parte da recuperação do consumo das famílias. Este processo nada tem a ver com os destinos políticos do atual governo. Aliás, nem de uma pouco provável substituição. A crise de maio, com seus desdobramentos, nos ensinou isto.

Mas se a recuperação do consumo for o único fato, espere-se sua estagnação. A inflação vai acelerar e interromper a alta do rendimento médio real; a recuperação da massa de renda presume recuperação da ocupação e da qualidade da ocupação. E esta presume a contratação de trabalhadores para a modernização e expansão da capacidade produtiva, bem como um pacote consistente e solidário de obras de infraestrutura.

Convencer o cavalo a beber água corresponde a mudanças nos preços dos ativos chegarem às decisões de produzir e investir. O que tem sido dificultado tanto pela política fiscal contracionista, quanto pela fragilidade fiscal e pela desarticulação dos mecanismos de coordenação das principais cadeias da formação bruta de capital fixo.

A crise política, da ação política, recolocou a diferença entre “política de governo” e aquilo que, com muita liberalidade, poderíamos chamar de “política de Estado”, o que transcende este ou aquele governo. A crise econômica, a pior de nossa história, decorre de forte mudança global e, no plano doméstico, de ciclo de duráveis e de decisões de política econômica, ambos com influência recíproca.

Tudo isto envolto por uma crise mais ampla que revela a intimidade entre política e economia: a crise do padrão criado pelo ajuste dos anos 1980 nos países avançados e a crise do padrão de desenvolvimento capitalista do Brasil desde os anos 1950. Incidentalmente, a China ligou as duas dimensões. A análise de tais desenvolvimentos não cabe nesse espaço, mas ajuda a considerar o momento atual como parte de um processo mais amplo e, assim, reconhecer que os horizontes não são fixos.

A eleição de 2014 não pacificou a crise aberta em 2013, na falta de data melhor para indicar o fim de um ciclo. Os erros políticos e de política econômica, e a falta de sorte, de Dilma criaram oportunidade para um governo que lançou a “ponte para o futuro” antes de assumir, com promessas liberais, algumas de difícil crédito. Mas no geral, com um programa não submetido às urnas, hipótese em que se pode imaginar que não seria muito exitoso, o governo Temer entregou coisas que prometeu, como a reforma trabalhista e o teto de despesas (1).

Nas concessões e privatizações fez quase nada e nada na abertura comercial, reforma tributária, superávits primários. Na reforma da previdência, anunciada como questão de sobrevivência, pagou-se o preço da composição do próprio governo e de seu modus vivendi, bem como o de todos os governos pós-ditadura, com o Congresso e o Judiciário. A crise, incluindo a Lava-Jato, explicitou tais relações. Não é bem um governo, mas um expediente coletivo para se chegar às eleições de 2018.

As forças políticas, todas, são favoráveis à manutenção do governo. Desgastar o presidente e obter vantagens. Deixar a equipe econômica, a TLP como símbolo, com o ônus das reformas, mas que sejam feitas. E ficar com o risco de que alguém do governo colha eventuais frutos.

A campanha vai encurtar o tempo da política que vai reassumir seu aspecto e peso cotidiano mais trivial. O encurtamento do tempo da política vai encurtar o tempo das expectativas e o horizonte econômico. O consumo deve estagnar e o investimento está zerado… A economia vai tão mal quanto a política. Coladinhas.

  1. Cabe lembrar, por isonomia, que Dilma não foi eleita para fazer o que tentou fazer em 2015 na política econômica.

José Francisco de Lima Gonçalves é professor da FEA/USP e economista chefe do Banco Fator

*Publicado originalmente no jornal Valor Econômico

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